A vida de um Colheita memorável

Na Poças, a equipa de enologia segue o mote de que “dar vida a um Colheita é preparar um vinho para uma longa viagem no tempo”. Por reconhecermos tão bem a influência da madeira neste tipo de vinho do porto, escolhemos distinguir o Poças Colheita dos restantes no mercado, garantindo, no mínimo, mais 3 a 8 anos de estágio, de modo a assegurar a intensificação dos aromas e sabores tão característicos da oxidação.

Pela evolução a que felizmente está sujeito, o Porto Colheita traz então a jogo a possibilidade de ser engarrafado em diferentes momentos da sua vida, permitindo-nos assim ir descobrindo este vinho nas diferentes fases da sua vida.

2011 foi, de facto, um ano de excelência no Douro, onde estiveram reunidas condições atmosféricas extraordinárias (inverno frio e chuvoso, outono seco, verão consistentemente quente, mas com boas reservas de água no solo), que permitiram ótimos níveis de produção, e concederam aos vinhos daí resultantes uma estrutura sólida, uma concentração de cor e aromas e uma acidez surpreendentes, excelente prenúncio para uma longevidade promissora.

E o Poças Colheita 2011 não foi obviamente exceção! Engarrafado pela primeira vez (não última!) no final de 2021, este Poças Colheita 2011 revela a típica garra e juventude de uma colheita mais recente.

Sendo claro que ainda tem muito mais para dar, o vinho encontra-se numa fase de vida interessante, pois após 10 anos de evolução em casco, no seu tom vermelho acastanhado, já revela deliciosos aromas de barrica, e uma elegância e frescura invulgares, resultado claro do ano de colheita extraordinário sentido na região.

Para os próximos anos em madeira, até ao próximo lançamento, prevê-se a habitual evolução da cor para tonalidades para claras, a perda de aromas frutados mais típicos de vinhos jovens, e a conquista absoluta de novos aromas e sabores, como o caramelo, o cacau e a baunilha, tão próprios de um estágio prolongado em cascos de carvalho.

Cheesecake com Basca de Requeijão e Caramelo Salgado

Para o Cheesecake:

Ingredientes
255g Requeijão de vaca à temperatura ambiente
200g Queijo creme à temperatura ambiente
100g Açúcar
3 Ovos grandes à temperatura ambiente
20g Farinha sem fermento extrafina
6g Farinha Maisena (aprox. 2 colher de chá)
240g Nata (min. 35% gordura)
1 colher de sopa de sumo de limão
1/2 vagem de Baunilha
1 Pitada de sal

Passos:

  1. Pré aquecer o forno a 220ºC. Se o forno for ventilado, cozer o cheesecake a meio do mesmo, caso não seja, colocar 1 nível acima do meio, e poderá ter de subir a temperatura mais 15ºC.
  2. Forrar com papel vegetal uma forma de 15cm de diâmetro de fundo removível, deixando que o mesmo saia fora 3-4cm da forma, vincando bem para moldar o melhor possível à forma.
  3. Numa batedeira colocar o requeijão e o queijo creme e bater até amolecer; juntar o açúcar e bater até ficar homogéneo. Pode ser necessário ir baixando a mistura com uma espátula para o centro da taça, para que a mistura fique o mais homogénea e lisa possível. Juntar as natas e bater novamente até ficar tudo homogéneo.
  4. Adicionar os ovos, um a um, sempre deixando que a mistura fique homogénea entre cada ovo.
  5. Juntar o sumo de limão, raspar o interior da vagem de baunilha e juntar ao preparado.
  6. Peneirar a farinha, a maizena e o sal e adicionar em 3 porções na mistura, até que fique tudo bem misturado.
  7. Virar tudo para a forma forrada, dando uma “palmada” por baixo da forma, de modo a garantir que a mistura fica bem assente na forma.
  8. Cozer o cheesecake cerca de 30-35 minutos, até o topo estar castanho escuro (quase a parecer queimado), mantendo o centro ainda mole.
  9. Quando pronto, deixar arrefecer na forma em cima de uma grade durante 2 a 3 horas. Caso pretenda uma textura mais crua e cremosa, colocar diretamente no frigorífico por 4 a 6 horas.

Para o Caramelo:

Ingredientes
250g Açúcar
50g Água
200g Nata
25g Manteiga, aos cubos e fria
Flor de Sal a gosto

Passos:

  1. Colocar a água e o açúcar num tacho bem limpo de gorduras.
  2. Levantar fervura e deixar ferver até passar a caramelo e ficar dourado.
  3. Enquanto o açúcar ferver, aquecer ligeiramente a nata sem levantar fervura.
  4. Quanto o açúcar estiver em caramelo, retirar do lume e juntar “em fio” sem mexer a nata. Muito importante não juntar tudo demasiado rápido e a nata salpicar para fora, por estar muito quente.
  5. Envolver a nata toda, colocar no calor, levantar fervura e retirar.
  6. Verter para uma taça de vidro ou de metal, e juntar a manteiga aos poucos, mexendo com umas varas. Nesta fase, temperar com flor de sal.
  7. Tapar a taça com película e deixar arrefecer.

Bom apetite e uma excelente prova!

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